Dentro das redes que compõem a infraestrutura urbana, o sistema de drenagem é com certeza um dos que mais impactam no ecossistema.
Em um terreno ainda rural, recoberto por vegetação nativa ou não, grande parte das águas de chuva infiltram no solo, em direção ao lençol freático; os riachos e rios recebem uma parte dessa água, mas em uma quantidade equilibrada com a manutenção das características naturais.
Com a urbanização, vêm a impermeabilização do solo, através da pavimentação das ruas e praças, e construção de casas e edifícios. Em um sistema convencional de drenagem, formado por tubos e canaletas de concreto, essa água que não infiltrou escorre diretamente aos córregos, que recebe um volume muito maior em um tempo recorde, causando enchentes, erosões e assoreamentos, modificando definitivamente o ecossitema original.
Existem estruturas que combinam o escoamento das águas pluviais com a infiltração no solo, que vêm sendo cada vez mais utilizados em reformas de áreas urbanas e também em novos empreendimentos, especialmente nos Estados Unidos, com resultados técnicos e estéticos bastante satisfatórios. Alguns exemplos:
Biovaleta, susbsitui o tubo de drenagem em situações propícias, escorre a água da chuva em direção à uma rede convencional, mas também filtra e devolve a água ao lençol freático.
Jardim de chuva, complementar à biovaleta, permite a retenção e a infiltração de volumes maiores de água, interligado porém a um sistema convencional que absove o excendente.
Bacia de retenção "Piscinão", tem como função reter um determinado volume de água nos picos de chuva, e liberando o mesmo gradativamente, minimizando o impacto no corpo d'água.
Por Thiago Amin, Arquiteto Urbanista - Altea Urbanismo
29 de abr. de 2010
23 de abr. de 2010
Memória: Concurso nacional do plano piloto da nova capital do Brasil
No espírito das celebrações dos 50 anos do inauguração oficial de Brasília (cidade que na verdade começou a ter vida antes de 1960 e que está, como todas as outras, em permanente construção e crescimento), o portal concursosdeprojeto.org publicou alguns documentos do concurso de 1956. Veja aqui!
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22 de abr. de 2010
Brasília: a construção de um sonho
O documentário "Brasília. A Construção de Um Sonho" conta a história da concepção da cidade construída do zero na região central do Brasil. O Discovery Channel retrata como foi erguida a capital brasileira em um documentário que é exibido no aniversário de 50 anos da cidade, quarta-feira (21/4/2010), às 22 horas
Veja o trailer
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Consórcio liderado por Chesf e Queiroz Galvão vence leilão de Belo Monte
O consórcio liderado pela estatal de energia Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) e a Queiroz Galvão, segundo a Folha apurou, ganhou o leilão para a concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, com um lance de R$ 78 o megawatt-hora, um deságio médio de 6% sobre o preço máximo estipulado (R$ 83).
O coordenador de licitações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Helvio Guerra, acabou de dar coletiva dizendo, porém, que, por força de liminar judicial, a agência está impedida de divulgar o resultado.
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Por Leila Coimbra - Folha de São Paulo
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18 de abr. de 2010
Solos contaminados
Com técnicas corretas de remediação e rigoroso processo de aprovação, áreas contaminadas no passado podem receber empreendimentos.
Numa época em que não havia legislação ambiental específica, a liberação de terrenos contaminados com elementos tóxicos e poluentes - alguns até voláteis e cancerígenos - era feita de maneira fácil e até irresponsável, o que permitia construir quase que de imediato no local.
Não faltam casos clássicos, que ainda hoje têm grande repercussão na mídia, como o do condomínio residencial Barão de Mauá, no município de Mauá (SP) - construído numa área de 160 mil m2, antes ocupado pela fábrica de amortecedores Cofap como um depósito clandestino de resíduos tóxicos da empresa (leia boxe Ecos do passado) -, e do condomínio residencial Recanto dos Pássaros, em Paulínia, interior de São Paulo, que tiveram os lençóis freáticos contaminados e obrigados a proibir os moradores de beberem água dos poços e ingerirem alimentos de produção doméstica.
Ainda hoje, após décadas de práticas de desenvolvimento sem qualquer responsabilidade social ou preocupações com a sustentabilidade do meio ambiente, restaram muitos terrenos onde foram desenvolvidas atividades potencialmente poluidoras do solo e das águas subterrâneas.
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Por Telma Egle - Revista Téchne - Editora PINI
Numa época em que não havia legislação ambiental específica, a liberação de terrenos contaminados com elementos tóxicos e poluentes - alguns até voláteis e cancerígenos - era feita de maneira fácil e até irresponsável, o que permitia construir quase que de imediato no local.
Não faltam casos clássicos, que ainda hoje têm grande repercussão na mídia, como o do condomínio residencial Barão de Mauá, no município de Mauá (SP) - construído numa área de 160 mil m2, antes ocupado pela fábrica de amortecedores Cofap como um depósito clandestino de resíduos tóxicos da empresa (leia boxe Ecos do passado) -, e do condomínio residencial Recanto dos Pássaros, em Paulínia, interior de São Paulo, que tiveram os lençóis freáticos contaminados e obrigados a proibir os moradores de beberem água dos poços e ingerirem alimentos de produção doméstica.
Ainda hoje, após décadas de práticas de desenvolvimento sem qualquer responsabilidade social ou preocupações com a sustentabilidade do meio ambiente, restaram muitos terrenos onde foram desenvolvidas atividades potencialmente poluidoras do solo e das águas subterrâneas.
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Por Telma Egle - Revista Téchne - Editora PINI
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17 de abr. de 2010
Revitalização do centro de Campinas
Os comerciantes das avenidas Campos Salles e Francisco Glicério começam a ser intimados, na próxima semana, a recuperarem as fachadas dos imóveis e adequarem a publicidade, seguindo os mesmos critérios que foram adotados na revitalização da Rua 13 de Maio.
A partir do recebimento da intimação, eles terão 90 dias para apresentar o projeto de recuperação das fachadas e da publicidade e, assim que aprovado na Prefeitura, implantá-lo em 180 dias. Os prazos foram definidos ontem pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) e valerão para os imóveis tombados e aqueles que estão em área envoltória — um raio de 300 metros de um bem reconhecido como patrimônio de Campinas.
A historiadora Daisy Ribeiro, da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Artístico e Cultural (CSPC), disse que o órgão se comprometeu a analisar os projetos em, no máximo, uma semana, para dar maior rapidez ao processo de revitalização do Centro.
Os critérios valerão para todo o Centro Histórico delimitado pelas ruas e avenidas Aquidabã, Irmã Serafina, Guilherme da Silva, Júlio de Mesquita, Olavo Bilac, Carlos Guimarães, Orosimbo Maia, Jorge Krug, Barão de Itapura, Dr. Ricardo Lidgerwood e Expedicionários até encontrar a Aquidabã.
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16 de abr. de 2010
Condomínio Ermida
Estudo para condomínio de casas em Jundiaí - SP. A idéia básica era criar uma estrutura de rua local que remetesse a uma comunidade tradicional, com praças e elementos não previsíveis. Assim, o pedestre e o convívio na área comum se torna prioritário, e não o trânsito de automóveis.
8 de abr. de 2010
Começando!
Olá a todos!
Agora temos um espaço para divulgar notícias de urbanismo, sustentabilidade, infraestrutura urbana e novas tecnologias, bem como assuntos de interesse de incorporações e cidades.
Enjoy it!
Abs,
Tiago Pereira
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